O assunto hoje é um ALERTA ⚠ para quem tem uma quantidade considerável daquelas restaurações escuras, conhecidas por muitos como “platina”, mas que na realidade são chamadas de Amálgamas.
O foco de hoje é o “real perigo” ignorado por muitos pacientes, inclusive profissionais, acerca dos danos que o mercúrio contido nestas restaurações pode provoca, ao entrar na corrente sanguínea, sobretudo, nos fetos e lactantes, levando à dificuldade de aprendizado em recém- nascidos.
Vale salientar que o vapor de mercúrio é inodoro e incolor, sendo constantemente liberado à temperatura ambiente durante a abrasão, corrosão e mastigação.
Há duas formas importantes de contaminação fetal durante a gestação:
1)- Em gestantes que apresentam elevado número de amálgamas contendo mercúrio transferem via placenta este metal aos seus fetos.
2)- Em dentistas gestantes que transferem o mercúrio aos seus fetos durante a preparação das amálgamas dentárias.
◾Uma vez no organismo de lactantes, mães e crianças contendo restaurações de amálgamas, o mercúrio atua como radical livre, induzindo diversas reações que causam lesão celular e deterioração do DNA celular (aumentando o número de quebras cromossômicas e mutações).
◾A questão crucial é saber qual seria a quantidade máxima de amálgamas dentárias que uma pessoa deveria ter para não apresentar contaminação por mercúrio que prejudique a saúde. Neste sentido, estimou-se que pessoas com 7 ou mais amálgamas apresentaram concentrações urinárias de mercúrio de 30 a 50% maiores em relação a
pessoas sem amálgamas.
⚠ Apesar de algumas Organizações Odontológicas Multinacionais ainda minimizarem os efeitos destas restaurações, as recentes pesquisas na área da imunologia e da medicina ortomolecular contradizem a inocência de tais restaurações, que ainda estão associadas a outras patologias (Doença de Azheimer, Hipertensão, Depressão, Irritabilidade, Deficiência Cognitiva, Autismo, Síndrome Nefrótica, Insuficiência Renal, Infertilidade Masculina, etc).
Mais informações:
http://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento
Canoas, v. 4, n. 1, 2016 Ciência & Saúde Coletiva, 13(2):533-542, 2008
▶Dra Christiana Marcelino
Dentística e Estética Dental pela UnicSul- SP/ Fop. UPE/PE
Resp Téc da Odontologia CLÍNICA CIOME PREMIER
CRO: 8435 – PE.
