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CARPINA// Poemas revelam faces do amor

A poetisa Irenice Martins lança neste sábado (30), às 19h, no auditório da prefeitura de Carpina, à praça São José, mais um trabalho literário com o título de “Quando o Amor Acontece”. Dizem que o coração tem motivos que a razão não entende. Talvez seja verdade, ou não. Porém, o poeta muitas vezes se deixa envolver facilmente pelos impulsos insensatos da paixão. De outro modo, seria dificil explicar como um texto faz-nos envolver emocionalmente.

Nesse contexto é, assim, a poesia de Irenice Martins. Diz no prefácio: “Somos passageiros de uma locomotiva de sentimentos e ela nos faz levitar como um trem chegando ao fim do trajeto. Ficamos enlouquecidos a cada página de “Quando o amor acontece”. Faz-nos ver que a vida é um palco. É fechar os olhos e afastar as cortinas. A gente sonha, anseia para ver o sol entrando pelas frestas da porta até chegar ao porto desejado”.

img091Este livro apresenta o amor de uma mulher que, um dia, em meio às circunstâncias contraditórias da vida, acha esperança em uma luz e consegue olhar na direção de uma certeza. A que, no amanhã, ainda se possa viver em harmonia uns com os outros, como uma mola propulsora de uma vida com amor. Irenice tomou por base o amor, que se divide em outros sentimentos, e, após uma separação difícil, abriu seu coração e confessa sentimentos ocultos, medos, segredos, dores, incertezas, prazeres, alegrias, tristezas, emoções diversas.

No poema Angústia: “Quanto medo senti de ir embora / Não parecia, mas sofri a chuva e o vento frio / que mesmo assim

foram minhas únicas companhias… Na estrada da vida te encontrei, / na mesma te perdi…Quem sabe, agora, / eu possa gostar mais de mim / livrando-me dessa angústia / que parecia não ter fim. Em Obra Prima: “Inclino meu rosto no teu peito / sinto teu coração / pedindo-me carinhos. / Dou-te afagos / abraços / sonhos. Ela conta seus Segredos: “Depois, cada um segue seu destino / sabendo que a dor e a tristeza / estarão tatuadas no coração. / Em silêncio, / choro por um amor proibido”.

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