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Ex-PM é assassinado em Itambé

Um homem morreu e dois ficaram feridos em uma ação criminosa ocorrida na cidade de Itambé. De acordo com a Polícia Civil, a vítima do assassinato é Cláudio Roberto Borges, 48 anos, acusado pela Justiça Federal de ser o mandante da execução do ativista de direitos humanos Manoel Mattos, que aconteceu em 2009, na Paraíba. Entre os feridos estão o presidente da Câmara de Vereadores de Itambé, José Luis Targino de Moura, 56 anos, e o motorista particular do parlamentar.

O crime ocorreu na noite de terça-feira (12), em frente a uma funerária que pertence ao vereador baleado. De acordo com a Polícia, o crime teria sido cometido por dois homens armados, que estavam de motocicleta.

Segundo o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito do Amaral, o depoimento do vereador ferido é imprescindível para as investigações. Ele vai ser ouvido ainda nesta quarta, no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, no Grande Recife, para onde foi levado. Cláudio Roberto foi o primeiro a ser abordado, enquanto estava sentado em frente ao estabelecimento comercial. Atingido por um disparo, ele morreu na hora.

“Ainda é prematuro falar sobre motivação ou quem era o alvo principal, mas é preciso levar em conta a vida pregressa do Cláudio e o fato de que José Luis é vereador. De fato, os autores sabiam que a vítima era segurança do vereador”, disse Joselito. O corpo de Cláudio Roberto foi levado ao Instituto Médico Legal, no Centro do Recife. O motorista do parlamentar também seguiu para Hospital Miguel Arraes. De acordo com a assessoria de comunicação da unidade, ele recebeu alta às 22h50 de terça-feira (12). José Luis Targino de Moura continua internado, após passar por uma drenagem torácica. O estado de saúde do paciente é considerado estável.

Cláudio Roberto é ex-policial militar e trabalhava como segurança particular para o vereador José Luis Targino. Na época do assassinato do advogado e ativista Manoel Mattos, além de Cláudio, outros dois réus foram absolvidos, em julgamento ocorrido em 2015. O Ministério Público Federal pediu a anulação do julgamento em relação à absolvição, mas teve o pedido rejeitado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

*G1PE

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