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OPERAÇÃO COMUNHEIRO II- Polícia prende único foragido

 A  Polícia Civil divulgou, nesta quinta-feira (27), a prisão do único foragido da operação‘Comunheiro II’, deflagrada na sexta-feira (21) para capturar oito suspeitos de integrar uma organização criminosa responsável por fraudar licitações e realizar lavagem de dinheiro em prefeituras do interior de Pernambuco. A prisão ocorreu na terça (25), um dia depois da apresentação dos detalhes da investigação. De acordo com a corporação, o empresário de idade não divulgada foi preso na Zona Norte do Recife.

O homem preso também é, segundo a polícia, suspeito de utilizar o nome da mãe para abrir uma empresa prestadora de serviço para participar do esquema que desviou mais de R$ 40 milhões de administrações municipais do interior pernambucano. Após a prisão, ele foi encaminhado para a cadeia pública de Carpina, na Zona da Mata Norte do estado.

Entenda a operação

A ‘Operação Comunheiro II’ foi deflagrada na sexta-feira (21), para investigar empresas que forneciam alimentos podres e fora do prazo de validade para crianças de escolas públicas em Pernambuco. Mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e condução coercitiva foram cumpridos nas cidades do Recife, Olinda, São Lourenço da Mata e Itamaracá, no Grande Recife; além de Carpina, Paudalho e Buenos Aires, na Zona da Mata Norte; resultando em sete pessoas presas na ocasião.

Na segunda (24), durante a apresentação dos detalhes da investigação, o delegado Isaias Novaes, responsável pela operação, informou que as empresas investigadas atuavam como um cartel, em que uma delas controlava a participação das outras nas licitações para, posteriormente, dividir os lucros. Algumas das empresas, segundo o delegado, tinham sede registrada na garagem de casas e não possuíam funcionários.

No dia 17 de março deste ano, a polícia havia deflagrado a primeira etapa da ‘Operação Comunheiro’. Segundo a polícia, o foco inicial das investigações eram três empresas suspeitas de utilizar mecanismos para fraudar e ganhar licitações nas áreas de gênero alimentício, material de expediente e serviços. Nessa fase, três pessoas foram presas. O grupo utilizava, segundo a polícia, ‘laranjas’ para fraudar e ganhar licitações em diversos municípios, com desvios que podem superar R$ 13 milhões.

*G1PE

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