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Polícia investiga se ossada em Paudalho é de comerciante sequestrada

A Polícia Civil de Pernambuco investiga se uma ossada encontrada em Paudalho, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, é da comerciante Jussara Maria da Silva Pereira, de 34 anos, sequestrada e torturada por traficantes.  Os restos mortais foram localizados por um homem na tarde da quarta-feira (3), quando o mesmo procurava pelo sobrinho, desaparecido há 15 dias. De acordo com a polícia é necessário aguardar o resultado da perícia que deve determinar o sexo do corpo. Somente após os exames tanatoscópicos será possível dar um rumo ao caso.

Sequestro– Jussara Maria foi arrastada da casa dela, na comunidade Chã do Pinheiro, em Paudalho, por quatro homens fortemente armados. A mulher estava na companhia de dois filhos menores quando a casa foi arrombada. A principal linha de investigação para o crime é que Jussara foi levada para pressionar o marido dela, Marcos Rafael Pereira, 37 anos, que cumpre pena no presídio de Canhotinho, e teria uma dívida com o grupo responsável pelo sequestro. O marido cumpre pena por receptação de veículos.

Prisões- Através das primeiras investigações, foi preso, no último dia 14 de fevereiro, João Carlos da Silva Moraes, 23 anos, e uma adolescente de 16 anos apreendido, na cidade de Barreiros, na Zona da Mata Sul. Ambos confessaram participação no sequestro. Eles afirmaram que mais pessoas estariam envolvidas no sequestro de Jussara.

O Jeep Renegade, que foi usado na fuga, foi apreendido pela Polícia Militar, também na Cidade de Barreiros, junto com três armas. O cativeiro foi revelado e, quando a polícia chegou ao local, houve uma intensa troca de tiros. A vítima não foi encontrada.

Pelas redes sociais, dois vídeos foram divulgados nos quais bandidos ameaçam a vítima com um revólver na boca e outro na cabeça dela enquanto os sequestradores cobram o pagamento de uma dívida e a devolução das drogas deles.

Familiares, amigos e a sociedade em geral realizaram uma passeata, no último dia 19 de fevereiro, cobrando das autoridades policiais uma resposta ao caso. O caso está sob as investigações do Grupo de Operações Especiais (GOE).

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