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Procon-PE e Apevisa interditam mais uma fábrica e uma distribuidora de salgados

O Procon-PE e a Apevisa (Vigilância Sanitária do Estado) iniciaram ontem (05/11), fiscalizações nas empresas para qual a fábrica de canudinhos de Moreno fornecia. Das seis marcas que saiam da fábrica clandestina, a Canudos Crocantes; Canudos Festas e a Ki-Massa, eram marcas do prório fabricante de Moreno, e estavam sem CNPJ. Já a Canudos Margogi; Krokita e Croc’s tinham CNPJ próprios.
A Krokita, que funciona no bairro de Arthur Lundgrem II, em Paulista, além de comprar os canudinhos em Moreno, também fabricava salgados. O local foi interditado pelo Procon e Apevisa, pois não possuía documentação para funcionar. “Os rótulos estavam adulterados já que as informações nutricionais impressas não eram seguras, já que eles não possuem nutricionista”, explicou Danyelle Sena, gerente de fiscalização do Procon.
A empresa estava infringindo o Artigo 8 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), onde diz que “os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito”. O local foi interditado e só voltará a funcionar após estiver legalizado. O dono do estabelecimento disse que comprava canudinhos a fábrica de Moreno, mas que não sabia das condições que o produto era feito. Na Krokita, salgados sem data de validade foram descartados pela Vigilância Sanitária.
Outra marca visitada hoje foi a Croc’s, localizada no bairro da Madalena, no Recife. O espaço é um ponto de distribuição de vários produtos, entre salgados e doces. A dona informou que compra os salgados de outros fabricantes e que coloca a marca dela. Mas, o que chamou a atenção é que muitos potes de salgadinhos de queijo estavam com data de fabricação de hoje e muitos doces com as etiquetas em branco, para que a data de fabricação e validade ainda fossem colocadas.
O local foi interditado pela Apevisa, pois também não possuía licença de funcionamento. “Vemos que isso é uma grande cadeia. Diversas pessoas que fabricam essas comidas, outras que revendem com marcas próprias e o consumidor é o maior prejudicado. Porque muitas vezes a procedência e as informações no rótulo não condiz com a realidade, colocando em risco a saúde”, diz Sena. Nesta quarta-feira, a Apevisa voltará a Croc’s para descartar o que não estiver adequado. Nas duas ações participaram, respectivamente as Vigilâncias Sanitárias de Paulista e Recife.

Foto: Reprodução

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