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Técnico do Santa Cruz diz que reorganização no 2º tempo levou à vitória

BLOG DO TORCEDOR

Foto: Diego Nigro/JC Imagem

A reorganização do time no segundo tempo, mesmo com o placar aberto ainda na etapa inicial, consolidou a vitória do Santa Cruz sobre o Bragantino, nesta terça-feira (14), de acordo com o técnico Oliveira Canindé. Ele reconheceu que os primeiros 45 minutos não foram bons e a assimilação dos jogadores do que foi proposto intervalo deu mais segurança defensiva e fez com que o Santa controlasse todas as ações, tendo como única exceção a cochilada no gol de honra do adversário.

“Precisávamos de mais aproximação porque no primeiro tempo eles estavam movimentando muito e a nossa marcação não encaixava. No segundo, ocupamos os espaços e saímos com velocidade, seguramos a bola quando foi preciso segurar. E o Tiago Cardoso não foi molestado. A assimilação foi muito boa e tenho orgulho da equipe que trabalho”, enfatizou.

Canindé também falou sobre a maneira que o time jogou, segundo ele, impondo seu estilo, e que esse deve ser o tom nos próximos jogos em Pernambuco, seja no Arruda ou Arena Pernambuco. “Nos impomos e conseguimos o resultado que nos deu a tranquilidade e mantém a chama acesa. Esperamos que ela continue ainda mais acesa”, disse, referindo-se às possibilidades de acesso.

As observações individuais do treinador foram para Leo Gamalho e a dupla de zaga Alemão/Renan Fonseca. Primeiro o atacante. Embora o cabeludo tenha finalizado pouco e nesse pouco foi bloqueado pelos marcadores, Canindé destacou a importância do centroavante na hora de ajudar a defesa. “A equuipe é o todo, não é só Leo. Ele joga para a equipe e é de grande iportância. Para ele não tem bola perdida e isso faz o grupo crescer”, elogiou.

Para ele, o Santa está assimilando a maneira de Leo Gamalho atuar, mesmo sem o artilheiro ter a velocidade de Wescley, Keno ou Pingo. Segundo o comandante nem todo time tem que ser veloz e fez uma comparação a uma casa, que precisa ter vários materiais diferentes para manter-se erguida. “O time tem que prevalecer como um todo. Uma casa não tem só gesso. Tem que ter gesso, concreto, cimento e ferro. É um conjunto e o Santa Cruz é um todo”, pontuou.

Para a dupla de zaga, o técnico lembrou que sem tempo para treinar, a orientação foi mais didática do que prática já que o tempo entre os jogos com a Ponte eo Bragantino foram ínfimos. “Posicionamos na teoria porque na práticao não tivemos tempo. Usamos a conversa e as características deles, mas não poderíamos tomar o gol como tomamos. Ainda bem que estávamos vencendo por dois”, apontou.

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