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Secretário de Desenvolvimento Agrário conhece inovações tecnológicas em visita à Usina Petribu

Com quase 300 anos de história, a Usina Petribu é hoje a mais antiga em operação no Brasil. Nascida às margens do Capibaribe, no município de Lagoa do Itaenga, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, a usina atua nos segmentos de açúcar, etanol, bioeletricidade e gases renováveis. Na última quinta-feira (21), o gestor público do executivo estadual Dilson Peixoto, que comanda a pasta de Desenvolvimento Agrário, fez uma visita à usina, acompanhado do ex-deputado Henrique Queiroz e do deputado estadual Henrique Queiroz Filho.

Na ocasião, Dilson e os Queiroz foram recebidos pelo presidente do conselho administrativo da empresa, Jorge Petribu, ao lado do gerente agrícola Clóvis Rodrigues de Oliveira. Visitando a usina pela primeira vez, o secretário percorreu o moderno parque fabril e ainda conheceu de perto as inovações tecnológicas adotadas. “Além de aproximarmos a secretaria deste importante setor econômico do Estado e ouvirmos as demandas, viemos conhecer o trabalho inovador feito na Usina Petribu, que tem a tecnologia como foco, apesar do fator desfavorável do ponto de vista hídrico”, destacou Peixoto.

A usina conta com uma área de aproximadamente 20 mil hectares de plantação de cana-de-açúcar, que é capaz de processar 1,6 milhão de toneladas por safra. São mais de 8,5 mil toneladas de cana processadas por dia, resultando em 20 mil sacos de açúcar. Em 200 hectares de cana, está sendo utilizada a irrigação por gotejamento, sendo a Petribu a primeira usina do Brasil a utilizar o sistema em território acidentado.

Trata-se da inserção de tubos gotejadores enterrados, garantindo o fornecimento de água e nutrientes. Para se ter uma ideia, com o gotejamento é possível a colheita de 150 toneladas por hectare, contra 70 toneladas sem utilização do sistema, considerado uma revolução na tecnologia de produção dessa cultura por aumentar a produtividade e elevar a longevidade do canavial.

A Usina Petribu foi também foi à primeira da Zona da Mata de Pernambuco a substituir, em 2015, parte do canavial por um sistema de eucaliptocultura. O eucalipto plantado, que faz parte de um conceito de floresta energética e é considerado mais sustentável, é utilizado pela termelétrica da própria usina para produzir energia durante o ano inteiro.

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