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Você sofre com o mau hálito?

A pior forma de descobrir que se anda acompanhado com o mau hálito é através da observação de alguém. Se for alguém mais chegado, é um pouco menos constrangedor. Mas o fato é que a halitose incomoda tanto quem a tem, como quem está próximo a quem tem, sendo por isso um dos maiores obstáculos nos relacionamentos interpessoais. Recentemente, pesquisas revelaram que cerca de 40% dos brasileiros sofrem com esta “sombra”!

Mas afinal, o que poderia provocar a indesejada halitose?

Alguns estudos apontam que a maioria da halitose tida por “verdadeira” (correspondente a cerca de 75%) origina-se mesmo da cavidade oral! Mas cuidado, pois nem todo odor ruim é patológico (originado por alguma doença), também há o mau hálito momentâneo, como ocorre quando se passa muito tempo sem ingerir alimentos.

O mau hálito pode ter causas externas, como a má higienização dos dentes, a ingestão de determinados tipos de substâncias voláteis (alho, certos medicamentos, nicotina, outros compostos contendo enxofre) ou causas internas, como certas condições na saúde geral que provoquem alterações na composição e na quantidade da saliva, cáries e problemas gengivais.

Elencam-se como causas mais comuns para o odor desagradável do hálito: (1) a sinusite, (2) a amigdalite, (3) a cetoacidose (diabetes descontrolada), (4) os distúrbios gastrointestinais, (5) a constipação intestinal (“prisão de ventre”), (6) a doença fúngica oral (especialmente o “sapinho” ou a candidíase pseudomembranosa), comum em pessoas com uma baixa imunidade, entre outras.

Portanto, num primeiro momento, torna-se crucial a pesquisa dos prováveis fatores predisponentes por parte do cirurgião-dentista. A pesquisa na boca deve avaliar, então, não só a qualidade da “limpeza dos dentes/língua e saúde gengival”, mas também a composição/quantidade da saliva, as enfermidades e a ingestão de substâncias voláteis.

E não adianta trocar a escova semanalmente, passar o fio-dental quatro vezes por dia e mudar a marca do bochecho se o problema for realmente de ordem geral! Para se ter ideia, o próprio estresse e a ansiedade têm sido apontados como causas relevantes, já que o desequilíbrio no Sistema Nervoso Central diminui a produção salivar e favorece a formação de placa bacteriana – uma espécie de camada esbranquiçada na língua, também conhecida como saburra.

É importante salientar, que até a utilização de bochechos contendo álcool pode promover a descamação da mucosa oral, servindo de meio para a proliferação de bactérias!

E aí? Que tal fazer uma avaliação mais criteriosa do seu hálito? Não deixe de falar por isso!

🔵Dra Christiana Marcelino 
-Estética Dental/ Dentística, CRO: 8435 -PE

☎ 81. 98733-4240/ 3621-3259

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